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domingo, 31 de maio de 2009

Hamlet

Depois de ler o livro, ver o filme com o Mel Gibson, ontem eu finalmente assisti a peça com o Wagner Moura, no Teatro Oi Casa Grande, ao lado do Shopping Leblon, aqui no Rio de Janeiro.

Primeiramente, pra quem não conhece a história, aí vai um resumo de uma das obras mais famosas de William Shakespeare:

“Para Hamlet a existência tornara-se insuportável desde que o espectro do seu pai recentemente morto apareceu-lhe numa noite assombrada no alto da torre do castelo. O fantasma, tétrico, reclamava desforra. Contou ao filho que um crime ignominioso o vitimara. Seu próprio irmão, o rei Cláudio, o matara. Atordoou-se o príncipe. Seu lar abrigava a traição e a maldade! A serpente acoitara-se na sua própria família. O mundo era injusto. O assassino, seu tio, não só usurpara o trono como arrastara sua mãe, a rainha Gertrudes, para um casamento feito às pressas, onde, suprema ignomia, serviram-se ;-os manjares; que, um pouco antes, ainda mal esfriados, tinham sido oferecidos -;na refeição fúnebre. Algo deveria ser feito. Faltava porém a Hamlet o talento para a ação. O máximo que conseguiu de imediato, além de aferrar-se ao luto e ao mau humor, foi entregar-se especulativamente à vingança.

A Mais bem sucedida da História

Hamlet é certamente a mais bem-sucedida história de vingança levada aos palcos. Ela, desde o início, coloca o público ao lado do jovem príncipe porque o ato da vingança, que Francis Bacon definiu como uma - forma selvagem de fazer justiça, sempre seduziu o a todos. Hamlet sente-se pois um reparador de uma injustiça, um homem com uma missão. A ela irá dedicar todos os momentos da sua vida, mesmo que tenha que sacrificar seu amor por Ofélia e ainda ter que tirar a vida de outras pessoas. Talvez seja essa obsessão, essa monomania que toma conta dele desde as primeiras cenas do primeiro ato, que eletrize os espectadores e faça com que eles literalmente bebam todas as palavras do príncipe vingador -; Hamlet é o personagem que mais fala na obra de Shakespeare, recita 1.507 linhas.”

Resumo retirado da internet, porque eu não sei fazer resumos, eu gosto de detalhes hehehe

Enfim, depois de ler o livro, primeiro do escritor que eu leio, apesar do formato de peça teatral, com cenas e atos, do drama e da tragédia que acomete quase todos os personagens, eu gostei.
Já havia comprado o livro há algum tempo, mas apressei a leitura quando a peça chegou ao Rio.
Terminei de ler semana retrasada, e numa das minhas buscas por filmes para baixar na internet, me deparei com Hamlet, estrelado por Mel Gibson, que eu particularmente já sou fã.

Não perdi tempo. Baixei e assisti na sexta-feira antes de ir ao teatro.


Mel Mel – como é carinhosamente chamado por mim ^^ - não decepciona, e dá ao personagem o seu humor característico, e consegue passar o drama e a ‘loucura’ de Hamlet muito bem.

E ontem finalmente fui ver Wagner Moura interpreta-lo. Não decepciona em momento algum. Nem ele, nem nenhum dos outros atores, nas quase 4h de peça. É longa, mas não é cansativa. É envolvente, é eletrizante, você sente a emoção passada por eles, a exaustão de repetir tantas falas sem perder o pique ou faze-lo automaticamente.
Atuar em teatro, na minha opinião, é a mais difícil das atuações. Noite após noite, repetir a mesma coisa, sem ‘poder’ parar, gravar de novo, descansar.
Eu não sou muito fã de teatro, talvez porque a maioria das peças que entrem em cartaz seja de comédia, e não consigo ver tanta graça que me faça pagar pra assistir, mas clássicos como esse merecem os R$90 pagos no ingresso (ai, a dor de não ser mais estudante e pagar meia entrada...).

Voltando ao tema principal do post, a história de Hamlet envolve traição, amor, loucura, vingança. É trágico, é mórbido, é real. É algo que poderia acontecer em qualquer lugar, em qualquer época.

Infelizmente hoje era o último dia da temporada no Rio, e não sei pra onde eles vão agora (com o mesmo elenco, menos o gatinho do Mateus Solano no papel de Horácio), mas se chegar na sua cidade, vá assistir! Garanto que não vai se arrepender!
E se não puder, leia o livro, é fininho, é rápido, é pocket, é barato!
Ou veja o filme, tem o Mel Gibson! ^^ hihihih

Estava planejando esse post porque sabia que hoje era meu dia, logo depois de assistir a peça, mas como o fim de semana foi corrido, tive que escreve-lo em partes, então acho q ficou confuso e desconexo.
Me perdoem se isso aconteceu, espero que tenha me feito entender.
Até a próxima!

2 comentários:

Livia Brazil disse...

Vc roubou meu post! Não vale! E muitissimo obrigada por responder a questão que eu Carol nos perguntavamos: quem é esse cara gato que faz o Horacio?! hahaha
Beijos!

ps. vi Hamlet na sexta! Quase fomos juntas sem saber, por um dia!

Marcio Tito Pellegrini Trigo disse...

Falar de Hamlet sempre é bom ... mas o filme do Mel Gibson podia ter ficado de fora hein? Mel Gibson é "Máquina Mortifera " e olha lá! E quanto ao Wagner é mesmo um show muito bem dado ( e muito bem cobrado) apesar do preço ser absurdo para um teatro brasileiro ... a peça é ótima